Próximo à antiga Usina Galvão em Santa Bárbara d'Oeste, encontra-se a mística Lagoa Azul. Este local é um conhecido ponto de encontro, rodeado por trilhas que serpenteiam por uma vasta plantação de cana-de-açúcar, onde ainda sobrevivem pequenos oásis de mata nativa. A Lagoa Azul não é apenas um cenário de beleza natural, mas também guarda alguns mistérios em suas águas que, em certos momentos, resplandecem uma cintilante cor azul.
Mas qual seria o segredo por trás desse fenômeno? Algumas pessoas contam que, em certas noites, pequenas luzes azuis podem ser avistadas sobrevoando a lagoa. Elas acreditam que este é o local de encontro de pequenas fadas azuis. O ser humano aprendeu a depositar sua confiança na inexorabilidade da natureza. Na antiguidade, essa dualidade da natureza encontrou personificação em figuras femininas, como as fadas, que são intimamente ligadas aos contos fantásticos.
Essas fadas eram vistas como seres responsáveis tanto pelo nascer das plantas e pelo fluxo dos rios quanto pela preservação do amor e da vida, mas também pelo mistério e pela imprevisibilidade de sua ocorrência.
As águas da Lagoa Azul são ditas ser causadas pelas boas vibrações que as fadas emitem quando se agrupam, tornando este lugar um verdadeiro recanto de magia e encantamento.
Contam também que há uma caverna submersa no fundo da lagoa, que jamais foi explorada completamente. Dizem que essa caverna esconde antigos tesouros deixados por bandeirantes e indios, bem como um portal para um mundo encantado onde as fadas residem.
Pescadores locais afirmam ter ouvido, nas noites mais quietas, canções sussurradas pelo vento, como se fossem cantigas de ninar das fadas, que ecoam pela mata e lagoa, aumentando ainda mais o misticismo do local.
Além disso, há relatos de que, em noites de lua cheia, aparições são vistas à beira da lagoa, como se estivessem protegendo os segredos que ali permanecem.
A Lagoa Azul, portanto, é muito mais do que um simples ponto de encontro, é um local envolto em lendas e mistérios que intrigam e encantam todos aqueles que têm o privilégio de visitá-la.